Image Map

quinta-feira, 21 de março de 2013

Lendas de Penalva


   LENDA DA PENA ALVA
Lendas são histórias contadas pelos mais velhos para explicar fatos místicos e misteriosos e, algumas vezes, com o intuito de assustar crianças com contos e personagens mirabolantes.
Penalva, por sua vez é uma cidade lendária, sabemos a verdadeira origem do nome Penalva, mas abordaremos aqui sua origem lendária, na fantasia dos contos passados de geração em geração. É mais empolgante levar a imaginação até às margens do rio Cajari e ver um índio encontrar a pena que mais tarde tornou-se símbolo da cidade, tornando a lenda parte do nosso folclore; da nossa cultura.
Nas escolas as crianças não só aprendem a lenda como também encenam, valorizando a cultura indígena e suas influências. Nas festas realizadas, também lembram o passado cultuando o índio, a garça, a pena alva como personagens principais do inicio da civilização Penalvense.

LENDA: O FIM DE PENALVA
Em uma cidade pequena tal qual é Penalva, um boato facilmente toma proporções gigantescas, principalmente quando diz respeito a muitos. Desta forma surgiu uma das mais notáveis lendas penalvese: O FIM DE PENALVA. Seu protagonista (um mudo) anunciava a destruição por meio de uma inundação que colocaria fim a todos quanto permanecessem na pequena cidade. Profecia que causou um grande alvoroço influenciando diretamente em todo ciclo econômico: pessoas vendiam casas a baixo preço e mudavam-se para o interior ou cidades próximas, muitos abandonaram suas casas e desesperadamente buscaram abrigos longes dos ares lacustres penalvenses, temerosos da eficácia de tal anúncio profético.
Pelo menos dois episódios tornam essa lenda pitoresca, visto o não cumprimento do presságio: O “MUDO” assim ficara depois de anunciar a destruição da cidade, este fenômeno deu-lhe o crédito que provocou o alarde em todo o povo, uma vez que tal anúncio custara-lhe a voz. O outro, não menos imérito e com um traço a mais de humor e compaixão aconteceu nos arredores da cidade, certa senhora fugia da catástrofe no lombo do seu animal de carga quando este a jogou no chão quebrando-lhe as pernas. A alternativa encontrada foi ela retornar para Penalva e esperar em casa a tal inundação, que varreria do mapa toda a cidade.

TAYNÃ A LOUCA DAS ESTEARIAS
Em Penalva havia uma filha de comerciante português com uma índia Guajajara por nome Taynã, destacava-se por sua beleza na flor da idade, aos dezessete anos. Quando jovem fora estuprada por um rico senhor de engenho de nome Pompilio Meireles de uma região por nome Tramaúba, enveredou-se em uma vida de casamentos malsucedidos com homens da alta sociedade vianense. Penalva foi refúgio final dos seus momentos de desespero, ficando assim conhecida como a “Louca das estearias” que assustava crianças curiosas e morava em uma palafita às margens do lago na enseada do Quebra Coco. Seu nome no entanto, foi além, relatos de pessoas mais idosas dão a Taynã um destaque entre as lendas do município ao afirmar que em noites de lua cheia ouve-se seus gritos desesperado e palavras incompreensíveis em tupi guarani.

LENDA DA CAMBOA FANTASMA     
Trata-se de um grupo de vários pescadores com o propósito de cercar o peixe e aumentar a produtividade, prática bastante comum nos rios Penalvense. Os pescadores saem juntos e assim permanecem, aos retardatários cabe acompanhar os demais, geralmente na madrugada.
Das camboas aventureiras dos lagos locais uma é destaque entre os pescadores em virtude dos mistérios que a circulam, trata-se da camboa fantasma que assombrou pescadores nos arredores do “laguinho” até à região denominada Jacuica. Segundo os relatos de pescadores mais antigos, do misterioso grupo de pescadores, apareciam as luzes das candeias, vozes das pessoas e até o barulho das tarrafas caindo na água, todavia, jamais alguém via os pescadores quando, ao confundir com uma camboa “real”, procurava ir atrás. Geralmente estes eram acometidos por fortes dores de cabeça e febre após retornarem para casa depois da perseguição malsucedida da dita camboa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário