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terça-feira, 5 de novembro de 2013

NÃO À ESTRATÉGIA DA RESIGNAÇÃO

Por Flávio Dino

Esta expressão é usada pelo excelente filósofo Vladimir Safatle. Segundo ele, a estratégia da resignação "tem o propósito de nos fazer acreditar que toda ação visando à ruptura com formas de vida que aparecem como naturalizadas só poderá produzir catástrofes."

O Maranhão nunca viveu um longo período autenticamente republicano e democrático (as exceções confirmam a regra). Vivemos, desde tempos remotos, sob domínio do coronelismo, que quer parecer "natural", normal, invencível. Na sua face mais recente, coube ao senador Sarney liderar esse ciclo que se inaugurou em 1965 e ainda hoje persiste.

Os resultados aí estão. Como é impossível dizer que a realidade é boa, pois todos os indicadores sociais e as tragédias cotidianas demonstram o contrário, resta à oligarquia impor a ESTRATÉGIA DA RESIGNAÇÃO.

Ou seja, mediante agressões diárias, mentiras etc, eles visam "provar" que qualquer mudança que os tire do poder resultará em uma "catástrofe". Na verdade, será uma catástrofe para eles, que mantêm seus privilégios obsessivos e negócios milionários às custas da máquina do Estado.

Assim, o objetivo da máquina de propaganda deles é paralisar a onda de indignação cívica que toma conta da população, e forçar a resignação à continuidade do mando do mesmo grupo.

Eles ainda não perceberam que o povo maranhense tem o direito de sonhar, e está sonhando; e tem o direito de voar, e irá voar, livre, em direção a uma nova paisagem.

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