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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Linha do tempo das Escolas de Samba de Penalva


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1948: VOCALISTA TROPICAL
Benedito Correia, junto com Nilo Sousa formam o Vocalista Tropical. Este Entrava em cena como o primeiro bloco tradicional que, após a criação do desfile oficial se tornaria escola de samba, era o inicio de uma das mais consagradas das nossas festas: o carnaval.

1956: FALA MANGUEIRA

Um grupo de foliões se junta para formar um novo grupo: o Fala Mangueira ou simplesmente Mangueira, dentre eles: Luis Carvalho, Agostinho Viana, Pedro Bahia, Dedeco Melo e Antonio Mendes. De vida curta (apenas 13 anos) este folião era conhecido por ser o grupo da elite local. Em 1969, A morte de José Maia, dirigente do Mangueira, é o marco final da escola.

1957: PAU D’ÁGUA
Dissidentes do Mangueira formam um novo grupo: o Pau D água, nome de um famoso samba da época.O irreverente folião tem como maior rival o Mangueira. Seu declínio dá-se no inicio de 1970, mas é reerguido graças aos esforços de Cláudio Serra, que dá novos ares ao bloco e este consegue sobreviver ao tempo.


1961: BOÊMIO DO SAMBA
Manoel Melônio (cabeça de aço), um dos diretores do Vocalista, rompe com este e funda um novo grupo: Boêmio do Samba. Este novo bloco também durou pouco, apenas sete carnavais (1961- 1967) de legado à posteridade deixou o belo samba Adeus.Boêmio, de Raimundo Mota: “Eu pedi a Deus e ele fez o meu pedido, para um dia eu viver em paz”...

1965: BEIRA MAR DO SAMBA
Divergências internas no Pau D’água levam os irmãos Raimundinho Jansen (Befó) e Roosevelt Jansen (Buja) a.formarem um novo grupo de sambistas, é o Beira Mar do Samba. Para este migram integrantes do Boêmio (já em declínio), Vocalista, Pau D’água e Fala Mangueira. Em 1969, entra em cena. Cornélio de Aquino (ex Vocalista) com o samba Império no Morro. É o começo daquele que se tornaria um dos mais célebres compositores da terra.


1979: MAGNÍFICOS DO SAMBA
Com pontapé inicial de Raimundo Balby e Lunêr Dequeixes, um grupo de pessoas  formam um novo folião, é o Magníficos do Samba, que chega para dar um impulso a mais no carnaval de Penalva, tendo como maior rival o Pau D’água. Por dez anos, usaram seus sambas para ofender um ao outro. Em 1989, com o início do desfile oficial, o Magníficos vence com o samba enredo cem anos da proclamação (Ibiapina Bezerra e Raimundo Balby) e se torna a primeira escola campeã do nosso carnaval.


1989: UNIÃO DO SAMBA
União do Samba, também conhecido como Sarrapilha se apresenta no carnaval da sede sem fantasia, todavia bem animado, sob as ordens de Benedito dos Santos (Salomé). Teve como compositor Ostinha Nabate, que migrou para o Magníficos anos depois. Este é o último dos grandes blocos do tradicional carnaval de Penalva.




  





3 comentários:

  1. Mano muito bom vc expor essa cultura de penalva q é adormacida para o mundo, parabens pelo blog, aki tem muito conteudo bom.

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  2. Gostei. Continue divulgando os verdadeiros valores da nossa cultura, ameaçada pelas invasão alienígena de valores impostos pela mídia. Neste último carnaval prevaleceu o excesso de carros de sons e trios elétricos tocando, quase sempre, um amontoado de baboseiras e musiquetas idiotas.

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