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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VEREADORES DE PENALVA. COMO CHEGARAM OU PERMANECERAM NO PODER.


SIMAS NETO: exemplo de quem identifica uma determinada classe aliado a custo de manutenção eleitoral que implica uma notória soma monetária, fatores que determinaram sua ascensão ao cargo. O empreguismo, (distribuição de emprego entre aliados) já o fez mais forte nesta última eleição.

JOSA: É o retrato fiel de um assistencialismo operante, sem trégua, (bem como todos que permanecem) um representante da política do “toma lá da cá”.

DOMINGOS RODRIGUES: Sem nome nem expressão política local, apelou por operar favores e benfeitorias: motores, som, geladeira, telhas... Achou um campo fértil habitado por um povo acostumado a pedir (em sua maioria) para políticos, que logo fazem disso uma arma a seu favor, convertendo-os em voto.

 DARIALVA: não representa a vontade do povo que a elegeu. É aquele tipo de político para quem se transfere voto. Mundico Gama, seu marido e responsável pelos votos da mulher, é o representante de outro tipo de prática: o clientelismo. Favores advindos de sua profissão (advogado) mostram a eficácia dessa prática como forma de garantir-se no poder. Visto que é alguém sem carisma e do tipo de não “dá nem água pra pinto no inverno”, o uso de sua profissão é a explicação mais aceita para tanto tempo como vereador. Interrompidos só pela senhora “ficha limpa”, diga-se de passagem.

TITA: Não é diferente dos demais nas práticas viciadoras do eleitor, sua simpatia, no entanto o faz transitar entre aliados e muitos adversários. Une em si carisma e assistência como forma de manutenção do poder.

NEIDE MORAES: É aquele tipo de surpresa que só explica quem se acha o cientista político, quanto aos demais, causa espanto ao ver chegar à câmara alguém assim. Ela não é inferior a ninguém, todavia contrasta todas as previsões e expectativas e serve de piada aqui e ali até saber dançar conforme a música.

RONILDO: colocado debaixo da asa do seu líder, soube ampliar seu eleitorado manejando bem as velhas manobras tão conhecidas já e defender despudoradamente quem o colocou sob suas asas não deixando que nenhum outro tomasse seu lugar.

FRANCIEDNO: Aproveitou de uma característica própria de muitos que entram na política em Penalva: família grande no interior. Manteve seu eleitorado visto que era da base aliada. Quase vacilante, demonstra estar um tanto alheio à casa ainda, precisará fazer melhor agora visto que é oposição.

GEOFRAN: “Compra” de cabos eleitorais cujo poder simbólico lhe rendeu uma soma de voto que, aliado a outros fatores, lhe garantiu uma vaga.

FÁBIA CUTRIM: Uma mistura de Neide Moraes com Darialva. Embalada pela mãe, permanece no poder alheia à tudo. é uma figura que representa poucos. seu eleitorado mantido por terceiros, todo seu trabalho resume-se em se candidatar e deixar que seja feito a vontade do Pai, ou melhor, da mãe.

MESAQUE VELOSO: representa aqueles que almejam o cargo a longo prazo, isto é, plantam ao longo de anos para colher nas eleições (e isto implica tempo, dinheiro e mídia) Difere-se de muitos no fazer política: sonhador utópico, ora ou outra é chacoteado por aqueles que já encaram nossa política como um forma de favorecimento. Sua posição “infantosonhadora” não o torna indigno do cargo que às vezes parece reservado aos “nobres” que pensam iguais.

ALBERTO ABREU: Desconhecido na sede, sua eleição restringe-se ao Jacaré, que é quem o pode definir. Todavia, há de se enquadrar aqui e ali, tornando-se semelhante aos demais.

CARECA: Na conjectura política local, cada um joga com as armas que dispõem. Careca assistiu pouco seus eleitores. Estar na oposição lhe rendeu menos votos, isto o obrigou a migrar de redutos onde não agradou todos, para outros lugares na tentativa de preencher a lacuna com novas assistências e promessas, claro.

PIERRE: Este é uma exceção da regra: pouco dinheiro, sem padrinho político. Ele representa o anseio de muitos e é o único que entra sem mancha alguma contraída na política. Sua simplicidade o faz transitar por entre gregos e troianos. É ainda o que chega mais perto da verdadeira democracia. O tipo de candidato que arranca: “eu votei em A, mas gostei q B se elegeu” mesmo sendo de lados opostos. Estas qualidades, no entanto, não o torna isento das muitas manchas que pairam na câmara.

Todos caminham em uma direção que ao final converge no mesmo caminho. Fazem usos da mesma prática e estão aí para contar história. 

3 comentários:

  1. Tudo bem, cada um dos que estão no poder legislativo municipal tiveram, até certo ponto, uma maneira específica de conquistar seus votos vislumbrando de forma strito senso, mais de forma mais ampla, suas estratégias se aproximam e muito, tendo em vista o fato de ser objeto de desejo (votos dos penalvenses), o mesmo fito de todos, pois, via de regra, o comportamento dos cidadãos penalvenses em uma ambiência eleitoral são os mesmos (interesse individual), o que leva portanto os postulantes a desenvolverem uma estratégia com a mesma natureza e com a mesma primazia. Mais não deve prosperar uma interpretação no sentindo de verdade para uma ou outra posição, tendo em vista que de forma categórica, estamos falando sobre um fenômeno político poliédrico, mas é sempre bom ver pessoas em Penalva começando a refletir de forma inteligente sobre as pessoas que nos representam no poder municipal. Saudações! Renato De Sá

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  2. Exceções existem, no entanto, em Penalva ou em qualquer lugar do Maranhão, candidato a vereador sem dinheiro prá comprar votos, não consegue chegar lá. E isso vai demorar a mudar.

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  3. È uma pena mas não alva ! Ver uma cidade como a nossa tão rica em belezas naturais,com recursos que podem saciar a nossa sociedade conterrânea, nas mãos de pessoas que não têm a consciência em ajudar ao próximo e repartir o pão. Uma pena e vergonhoso ver pessoas que nasceram e cresceram em nossa cidade não fazerem a diferença para mudar essa realidade,uma cidadezinha como a nossa Penalva deveria ser uma das melhores e mais destacadas em grandezas da baixada maranhense ao invés disso, a cada mandato acabam com ela ou melhor acabam com o povo e tiram o pouco que a terra lhes dar.Povo penalvense vamos abrir o olho e mudar essa realidade , vamos reagir e tomar posse do que é nosso e não dos escarnecedores .Apesar de não está morando atualmente na cidade ,acompanho e vejo a realidade mas com a expectativa de que irá mudar ,mas a cada visita a nossa cidade eu a vejo sendo definhada cada vez mais .

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