terça-feira, 26 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
DILMA ACABA COM O SONHO DE JACARÉ E OUTROS VIRAREM CIDADE
A
presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 98/2002 que
criava, incorporava, fundia e desmembrava municípios. No despacho feito na
semana passada, Dilma diz que a proposta de lei devolvida ao Congresso
contraria “o interesse público”.
Segundo o despacho presidencial, o Ministério da Fazenda ponderou que a medida expandiria “a expansão expressiva do número de municípios” o que acarretaria no aumento das despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa e representativa. O ministério ponderou, ainda, que o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas que permitam a cobertura dos novos gastos, “o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.
Além disso, os técnicos da área econômica destacaram que, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma “pulverização” na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso acrescenta na justificativa para o veto presidencial, acarretaria em prejuízos para as cidades menores, além de maiores dificuldades financeiras.
O veto da presidente adiou o sonho de emancipação de várias localidades que sonham com suas emancipações. É o caso do município de Jacaré (Penalva) que há tempo vem lutando por sua autonomia. Na Assembleia Legislativa Estadual do Maranhão há projetos de emancipação de dezenas de povoados. Na lista de espera tem localidade com até 41 mil habitantes, como é o caso do Maiobão, subordinado a Paço do Lumiar.
Confira abaixo a relação:
(Caxias) Nazaré do Bruno: 8.222 habitantes
(Caxias) Brejinho dos Cocais: 11.031 habitantes
(Codó) Moisés Reis: 10.137 habitantes
(Codó) Cajazeiras do Maranhão: 9.950 habitantes
(Açailândia) Novo Bacabal: 15.796 habitantes
(Bacabal) Brejinho: 8.320 habitantes
(Barra do Corda) Santa Vitória do Maranhão: 8.454 habitantes
(Barra do Corda) Ipiranga: 7.551 habitantes
(Santa Luzia) Santo Onofre: 10.977 habitantes
(Santa Luzia) Faisa da Chapada do Seringal: 12.930 habitantes
(Buriticupu) II Núcleo: 8.227 habitantes
(Itapecurú-Mirim) Palmares do Maranhão: 10.951 habitantes
(Grajaú) Alto Brasil: 8.395 habitantes
(Barreirinhas) São José das Varas: 13.080 habitantes
(Tutóia) Barro Duro: 16.186 habitantes
(Zé Doca) Deputado João Evangelista: 8.505 habitantes
(Araióses) Carnaubeiras: 8.595 habitantes
(Bom Jardim) Novo Jardim: 8.761 habitantes
(Turiaçu) Porto Santo do Maranhão: 10.706 habitantes
(São Domingos do Maranhão) Baixão Grande do Maranhão: 8.686 habitantes
(Vitória do Mearim) Coque: 9.403 habitantes
(Pindaré-Mirim) Morada Nova: 9.924 habitantes
(Alto Alegre do Pindaré) Auzilândia: 11.462 habitantes
(TunTum) Belém do Maranhão: 11.129 habitantes
(Santa Quintéria) Vitoria do Parnaíba: 13.242 habitantes
(Penalva) Jacaré: 7.054 habitantes
(Monção) Castelo: 7.532 habitantes
(Santa Quitéria) Queimadas: 7.318 habitantes
(São Luis) Maracanã do Maranhão: 31.644 habitantes
(Paço do Lumiar) Maiobão: 41.752 habitantes
(Rosário) São Simão do Maranhão: 8.260 habitantes
(Parnarama) Paiol do Centro: 8.930 habitantes
Segundo o despacho presidencial, o Ministério da Fazenda ponderou que a medida expandiria “a expansão expressiva do número de municípios” o que acarretaria no aumento das despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa e representativa. O ministério ponderou, ainda, que o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas que permitam a cobertura dos novos gastos, “o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.
Além disso, os técnicos da área econômica destacaram que, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma “pulverização” na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso acrescenta na justificativa para o veto presidencial, acarretaria em prejuízos para as cidades menores, além de maiores dificuldades financeiras.
O veto da presidente adiou o sonho de emancipação de várias localidades que sonham com suas emancipações. É o caso do município de Jacaré (Penalva) que há tempo vem lutando por sua autonomia. Na Assembleia Legislativa Estadual do Maranhão há projetos de emancipação de dezenas de povoados. Na lista de espera tem localidade com até 41 mil habitantes, como é o caso do Maiobão, subordinado a Paço do Lumiar.
Confira abaixo a relação:
(Caxias) Nazaré do Bruno: 8.222 habitantes
(Caxias) Brejinho dos Cocais: 11.031 habitantes
(Codó) Moisés Reis: 10.137 habitantes
(Codó) Cajazeiras do Maranhão: 9.950 habitantes
(Açailândia) Novo Bacabal: 15.796 habitantes
(Bacabal) Brejinho: 8.320 habitantes
(Barra do Corda) Santa Vitória do Maranhão: 8.454 habitantes
(Barra do Corda) Ipiranga: 7.551 habitantes
(Santa Luzia) Santo Onofre: 10.977 habitantes
(Santa Luzia) Faisa da Chapada do Seringal: 12.930 habitantes
(Buriticupu) II Núcleo: 8.227 habitantes
(Itapecurú-Mirim) Palmares do Maranhão: 10.951 habitantes
(Grajaú) Alto Brasil: 8.395 habitantes
(Barreirinhas) São José das Varas: 13.080 habitantes
(Tutóia) Barro Duro: 16.186 habitantes
(Zé Doca) Deputado João Evangelista: 8.505 habitantes
(Araióses) Carnaubeiras: 8.595 habitantes
(Bom Jardim) Novo Jardim: 8.761 habitantes
(Turiaçu) Porto Santo do Maranhão: 10.706 habitantes
(São Domingos do Maranhão) Baixão Grande do Maranhão: 8.686 habitantes
(Vitória do Mearim) Coque: 9.403 habitantes
(Pindaré-Mirim) Morada Nova: 9.924 habitantes
(Alto Alegre do Pindaré) Auzilândia: 11.462 habitantes
(TunTum) Belém do Maranhão: 11.129 habitantes
(Santa Quintéria) Vitoria do Parnaíba: 13.242 habitantes
(Penalva) Jacaré: 7.054 habitantes
(Monção) Castelo: 7.532 habitantes
(Santa Quitéria) Queimadas: 7.318 habitantes
(São Luis) Maracanã do Maranhão: 31.644 habitantes
(Paço do Lumiar) Maiobão: 41.752 habitantes
(Rosário) São Simão do Maranhão: 8.260 habitantes
(Parnarama) Paiol do Centro: 8.930 habitantes
terça-feira, 5 de novembro de 2013
NÃO À ESTRATÉGIA DA RESIGNAÇÃO
Por Flávio Dino
Esta expressão é usada pelo excelente filósofo Vladimir Safatle. Segundo ele, a estratégia da resignação "tem o propósito de nos fazer acreditar que toda ação visando à ruptura com formas de vida que aparecem como naturalizadas só poderá produzir catástrofes."
O Maranhão nunca viveu um longo período autenticamente republicano e democrático (as exceções confirmam a regra). Vivemos, desde tempos remotos, sob domínio do coronelismo, que quer parecer "natural", normal, invencível. Na sua face mais recente, coube ao senador Sarney liderar esse ciclo que se inaugurou em 1965 e ainda hoje persiste.
Os resultados aí estão. Como é impossível dizer que a realidade é boa, pois todos os indicadores sociais e as tragédias cotidianas demonstram o contrário, resta à oligarquia impor a ESTRATÉGIA DA RESIGNAÇÃO.
Ou seja, mediante agressões diárias, mentiras etc, eles visam "provar" que qualquer mudança que os tire do poder resultará em uma "catástrofe". Na verdade, será uma catástrofe para eles, que mantêm seus privilégios obsessivos e negócios milionários às custas da máquina do Estado.
Assim, o objetivo da máquina de propaganda deles é paralisar a onda de indignação cívica que toma conta da população, e forçar a resignação à continuidade do mando do mesmo grupo.
Eles ainda não perceberam que o povo maranhense tem o direito de sonhar, e está sonhando; e tem o direito de voar, e irá voar, livre, em direção a uma nova paisagem.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
AMOR IMPOSSÍVEL
Querer ser teu sem
poder sê-lo
Platônico é tal amor
tristonho
Não é real, talvez sonho,
Não fantasia, talvez
pesadelo.
Se dista de mim o amor
que te proponho
Goze a vida, que o meu
penar medonho,
Desfazer-se-há se fores
feliz
Que ame-te muito quem
do teu amor é dono
Já que te amar não pode
e te ter, tem como,
Que mais te queira ele
do que sempre te quis".
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
O AMOR ACABA (Paulo Mendes Campo)
O amor acaba. Numa
esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio;
acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a
pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um
automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o
escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à
alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema,
como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de
solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia
dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do
colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do
cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços
torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no
elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de
casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas
ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se
habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o
amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois
de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado,
às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de
ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos
refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que
desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo
imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e
desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus,
ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor
se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em
Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso;
em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta
que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes
acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos
cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e
acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se
dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo
périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba
depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela
que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de
bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue
consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode
acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor;
na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da
primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno;
em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer
motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o
amor acaba.
sábado, 10 de agosto de 2013
Quebradeiras de coco babaçu se reunem com Instituto Chico Mendes para tratar sobre resex Enseada da Mata (Penalva)
O
presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
Roberto Vizentin, reuniu-se, nesta quarta (7), na sede do Instituto, em
Brasília, com integrantes do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco
Babaçu (MIQCB). O movimento reivindica, entre outras coisas, urgência no
processo de criação da Reserva Extrativista (Resex) Enseada da Mata, no
município de Penalva, no Maranhão.
Maria do
Rosário Costa Ferreira, coordenadora regional da Baixada Maranhense do MIQCB,
relatou que o principal desafio para a comunidade é o acesso à terra. Segundo
ela, a região é conhecida por atividades agropecuárias e conflitos com
fazendeiros e produtores. "A criação da Resex, com área que abrange o
território tradicionalmente ocupado pelas comunidades locais, irá facilitar o
acesso à produção do coco babaçu".
Além da
criação da Resex, o movimento pede a abertura de novos processos de criação de
unidade de conservação (UC) de uso sustentável na região da Baixada Maranhense,
para preservar os recursos e permitir o acesso das comunidades tradicionais, e
encontros com o ICMBio e as quebradeiras de coco babaçu na região.
Ambiental
e social
O
presidente Vizentin disse que o ICMBio se preocupa com a relação entre o social
e o ambiental, mas frisou que é necessário cumprir várias etapas para
viabilizar a criação de UCs. "É preciso articulações políticas nas
diversas esferas governamentais e estudos técnicos. O ICMBio está atento à importância
de toda ligação que envolve culturas tradicionais, uso de recursos naturais e
preservação do meio ambiente", afirmou ele.
Segundo a
coordenadora geral do MIQCB, Maria de Jesus Ferreira Bringelo, o movimento
surgiu na década de 1990 e reúne aproximadamente 300 mil mulheres em quatro
estados – Pará, Piauí, Maranhão e Tocantins.
"O
movimento luta para que o babaçu seja um produto livre para toda a comunidade
tradicional poder produzir. Tem que haver políticas públicas, geração de renda,
organização do processo gerencial, infraestrutura voltada para a melhoria da
qualidade de vida, formação e sustentabilidade. Somente na região do município
de Penalva são cerca 600 famílias, ou seja, entre 10 mil a 12 mil
moradores", declarou Maria de Jesus.
Vizentin
destacou o compromisso das quebradeiras de coco babaçu com o movimento e a
iniciativa delas virem até Brasília fazer as reivindicações. Como
encaminhamento, o Instituto ficou de apresentar ao MIQCB um relato detalhado da
situação atual do processo de criação da Resex Enseada da Mata e, em outubro,
realizará reunião, em São Luís (MA), para discutir a gestão participativa na
região.
Participaram
ainda do encontro o diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial
em Unidades de Conservação do ICMBio, João Arnaldo Noaves, a coordenadora-geral
de Consolidação Territorial, Eliane Maciel, e integrantes da Rede Cerrado.
Saiba
mais
Mais de
18 milhões de hectares do território brasileiro são cobertos por florestas
secundárias de palmeiras de babaçu. No Brasil, quatro unidades de conservação
federal sob gestão do ICMBio trabalham com o coco babaçu, do qual são retirados
cerca de 64 subprodutos, que garantem a sobrevivência de muita gente. São elas:
a Resex Extremo Norte do Estado do Tocantins (TO) e as Resex Mata Grande,
Chapada Limpa e do Ciriaco, no Maranhão.
BNC
Cotidiano
terça-feira, 30 de julho de 2013
ROSEANA SARNEY EM PENALVA: PARA COLOCAR MAIS GATO NO BALAIO!
Não é a primeira vez
que Roseana Sarney falha ao marcar uma visita a Penalva, antigo curral
eleitoral dos Sarney. Aliás, prometer e não cumprir é a marca registrada no
melhor governo da vida da filha do senador José Sarney. Sua visita a Penalva
estava maquiada sob os feitos de um dito Governo Itinerante que, na prática,
serve apenas para inflar o nome de Luis Fernando como candidato da oligarquia,
que, aliás, anda moribunda e beirando o colapso.
E é na tentativa de
reverter essa situação que Roseana vem, (ou viria) para forçar uma aliança
entre o prefeito Edmilson Viegas e a turma que afunda o Maranhão. O recado já
foi dado em tom definitivo: para o prefeito receber algum beneficio do governo
do estado, deve oferecer algo em troca, isto é, seu apoio nas eleições. Do
contrário, as portas do palácio da leoa (ops, dos Leões) estarão fechadas para
Penalva e as do TCU e MPE estarão bem abertas para uma eventual intervenção que
obrigue Edmilson Viegas a ceder. Essa é a arcaica forma de se fazer política
que os Sarney usam e a eficácia contra Jackson Lago amedronta qualquer
prefeitinho do interior.
Essa vocação governista
de Penalva e bajulismo sarneysista, proporcionam uma miséria secular tamanha
que o cenário parece ser medieval. Os velhos mandatários penalvenses que
sobrevivem às custas dos Sarney, proporcionam que estes sobrevivam da miséria
do Maranhão. Tais mandatários proporcionam ainda aos penalvenses a migalha que
cai de suas mesas, que já é a migalha que cai da farta ceia do Palácio.
E a multidão ignorante,
acostumada com o nada, idolatra Roseana quando esta manda uma estrada ou alguns
quilômetros de asfaltos, e expressam bordões do tipo: “Roseana sempre foi boa
pra Penalva”. Sarneysista de nascença, ou pelo menos forçada a sê-lo, a terra
de Celso Magalhães, que sempre encheu Roseana e sua gangue de votos, merecia
bem mais de uma família que se tornou uma das mais ricas em um dos estados mais
pobres da federação.
O que recebeu nos
últimos anos? Escolas de ensino médio sem ventiladores nas salas, salário do
professor contratado atrasado há dois meses. Que nota um estudante participante
do ENEM daria ao seu governo? Será que Roseana achará em Penalva terreno fértil
para sua velha política? Seu grupo, que não tem oposição em Penalva,
teoricamente leva vantagem. Mas com as vozes da rua, implacáveis, com a
independência política que a juventude vem mostrando e a falta de crédito na
política e principalmente nos Sarney, que afundam o Maranhão, dificilmente um
prefeito irá impedir que o voto popular lance de uma vez por toda a cambaleante
oligarquia no abismo do ostracismo.
Ainda que todos os grupos políticos de Penalva
se juntem em um mesmo balaio de gatos para apoiar a candidatura de Luis
Fernando (o que provavelmente acontecerá), a população deve dá mostras de que
pode votar livre e independente. Sem está atrelada ou encabrestada ao executivo
municipal. Hoje Penalva com a maior parte dos educadores com nível superior,
está mais amadurecida intelectualmente e também, já está de saco cheio de ver
essa cambada oligárquica mandando e desmandando no pobre Maranhão, e daqui só
levar os votos dos penalvenses, um povo vítima de um assistencialismo
massacrador que ainda ver o lixo de suas portas ser removido da mesma forma que
era na idade média: em carroças de boi. Penalva cansou de tão pouco.
Nilsomar Morais é formado em Comunicação Educativa e Graduando em História pela FACITEL.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Trabalhadores de Penalva em regime de semi escravidão em São Luis
DO BLOG do john
A ação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal que libertou, na tarde desta segunda-feira (27), vinte e cinco trabalhadores em condições análogas à escravidão, impressionou o deputado Bira do Pindaré (PT).
A ação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal que libertou, na tarde desta segunda-feira (27), vinte e cinco trabalhadores em condições análogas à escravidão, impressionou o deputado Bira do Pindaré (PT).
De acordo com a procuradora Anya Gadelha do MPT, os trabalhadores, oriundos da cidade de Penalva, trabalhavam em condições sub-humanas na construção do Arraial da Lagoa (principal programação oficial de São João do governo do Estado).
A obra foi embargada e a empresa contratada pelo governo do estado para a construção do arraial, a Carmel Construções, deverá responder formalmente pelo crime. Segundo o MPT, dentre os resgatados, estava um jovem de 17 anos.
Os trabalhadores estavam alojados há pelo menos duas semanas no próprio local da obra, sem contrato formal, dormindo no chão, sem água potável, banheiros ou equipamentos adequados para a realização do trabalho.
O deputado Bira, ex-Delegado Regional do Trabalho, afirmou não ter ciência de uma ocorrência dessas registrada em plena capital do estado, e ainda por cima em uma atividade contratada pelo Governo do Maranhão.
“É triste essa constatação! É muito triste para nossa realidade e logo no arraial oficial da Lagoa que visa comemorar o São João, celebrar as grandes manifestações folclóricas do estado do Maranhão, e por trás disso o trabalho escravo. Isso depõe contra nós, depõe contra o Estado”, sentenciou Bira.
O parlamentar mostrou-se preocupado com o turismo no São João de São Luís. Para ele o caso de trabalho escravo macula completamente a iniciativa do arraial. Bira afirmou que não adianta o Governo do estado falar que não sabia do caso, pois, se não tem a consciência, tem a negligência, porque deveria saber a condições em que os trabalhadores estavam submetidos.
O que mais impressiona no caso desbaratado pelo MPT é o local. Não aconteceu em um lugar remoto, nem em uma fazenda, ou em um território distante, foi na Lagoa da Jansen (área nobre da cidade de São Luís). Mesmo assim, o Governo do estado não foi capaz de constatar as condições degradantes em que os trabalhadores estavam submetidos.
O Código Penal Brasileiro, no seu Artigo 149, tipifica claramente a redução de alguém à condição análoga de escrava como crime. Para o petista a empresa tem que ser banida, não pode nunca mais ser contratada pelo Governo do Maranhão, porque esse é um crime de lesa humanidade. Bira também cobrou rigor na punição dos responsáveis pela condução do arraial.
O deputado lembrou que na Assembleia Legislativa já tramitou um Projeto de Lei de sua autoria, infelizmente, vetado pela governadora Roseana Sarney. O PL proibia à contratação de empresas que exploram trabalhadores à exaustão, reduzindo o trabalhador a condição de escravo.
O deputado Bira encerrou seu pronunciamento cobrando austeridade do Governo do estado na condução do caso. “É um absurdo repudiável, de fato, não tem defesa, nessa o governo do Maranhão pecou feio e eu espero apenas que para tentar atenuar o governo tenha austeridade de enfrentar essa situação, tomando as medidas necessárias para que a gente possa pelo menos recuperar parte do prejuízo que tudo isso causa para a imagem do Maranhão e para a imagem da nossa cultura popular”, concluiu.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
MANIFESTAÇÃO DE MORADORES DO POVOADO JACARÉ NAS RUAS DE PENALVA
Moradores do povoado
jacaré fizeram manifestação nas ruas de Penalva na manhã desta sexta feira (24).
Reivindicando das autoridades maior segurança para com o povoado, que está
abandonado pelo executivo e demais poderes, os moradores saíram em passeata
pelo centro da cidade cobrando do atual prefeito Edmilson Viegas, melhorias na
segurança pública de Jacaré. O protesto tem como estopim, um tiroteio ocorrido
dentro de uma escola no povoado. O movimento recebeu o apoio de pais, alunos,
professores e população de modo geral, além dos moradores da sede de Penalva
que também sofrem com a onda de violência em alta.
terça-feira, 21 de maio de 2013
ATIRADORES INVADEM ESCOLA PÚBLICA NO POVOADO JACARÉ.
Na noite de ontem,
20/05/2013, no povoado Jacaré, na cidade de Penalva-MA, meliantes invadiram a
escola Gonçalves Dias e trocaram tiros no interior da mesma, colocando em risco
a vida das pessoas que ali se encontravam. Os alunos e professores ficaram
apavorados, três pessoas foram atingidas, entre elas dois alunos. Os feridos
foram levados imediatamente ao hospital da cidade de Penalva-MA em estado
grave.
Segundo os moradores da
localidade a troca de tiros ocorreu por disputa de territórios do tráfico de
drogas, haja vista que naquela localidade a comercialização de entorpecentes
ocorre de forma natural, por falta de policiamento. Vale ressaltar que o
referido povoado tem mais de sete mil habitantes e não possui nenhum policial
para fazer a segurança da população.
Caos
e insegurança assolam o povoado Jacaré, no município de Penalva-MA.
A insegurança e
impunidade têm assolado de forma avassaladora os locais mais recatados e
instituições onde deveria imperar o conhecimento, a paz e a dignidade. Um
episódio repudiante aconteceu nas intermediações da escola Gonçalves Dias, no
povoado Jacaré/Penalva-MA, onde meliantes numa troca de tiros invadiram a
referida escola, deixando em pânico, os alunos e professores que ali se encontravam.
O sinistro atingiu pessoas inocentes que nada tem haver com a máfia e a criminalidade.
A população simultaneamente encontra-se com medo e revoltada pelo esquecimento
e descaso das autoridades ( poderes: executivo, judiciário e legislativo) de
nossa cidade.
É inadmissível que um
local com mais de 7 (sete) mil habitantes
continue a viver a mercê da opressão e da violência, vivendo
encurralados, reféns em seus próprios lares.O episódio que aconteceu há poucas
horas no povoado Jacaré, que diga-se de passagem também é território
penalvense, traz à tona um problema que
há muito tempo tem sido esquecido pelas autoridades que representam o povo
penalvense de forma geral.
A violência, as drogas
e males semelhantes imperam naquela localidade de forma livre.Portanto,
necessário se faz, que a população oprimida que encontra-se em pânico, una-se
em prol de um objetivo, protestar ante ao Ministério Público, ao Judiciário, a
Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal de Penalva para que providências
sejam tomadas em caráter de urgência.
A SEGURANÇA E A
LIBERDADE SÃO DIREITOS FUNDAMENTAIS CONSTITUCIONALMENTE GARANTIDOS A TODOS OS
CIDADÃOS.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Poemas de Penalva
SONETO
(TRIBUTO A PENALVA)
Mudam-se as estações, mudam-se os encantos.
Do canhestro à mais perfeita destreza.
Tudo muda pelas mãos da natureza
A alegria, a saudade e os prantos.
Oh céus! Exclamo. Por que não muda
Da minha terra, os juçarais, os rios,
O formoso lago e os álamos sombrios
Que a cada dia parece que a natureza ajuda?
Em minha terra parece não haver mudança
Como o sol, sempre nasce a esperança
E em seus bosques jamais cessam as flores.
Penalva não muda; se solidifica.
Mudam-se no mundo, mas aqui fica:
O brilho. A pureza. A virtude. Os amores.
PENALVA
Oh! Noites de solidões escuras, escuras.
Em que permeiam os ventos, tristes e fracos
Impelindo levemente em branduras
Para longe da maré os pequeninos barcos.
Ondulantes fogem nas águas turvadas
Libertos na imensidão dos mares, à deriva.
Cantam os sapos, aleluia, nas águas paradas.
E nas mesmas águas as rãs gritam: viva.
Na superfície perde-se de vista a serra
E o planalto, e a agitação das fontes.
A beleza natural da minha terra
Que canta o poeta o mar e os desnudos montes.
No céu, a lua brilha distante a vagar,
Em forte brilho, impera a Estrela D’alva.
Em terra, dançam as águas do pacífico mar
E os montes, e as serras, como brilha também
Penalva.
Nasceste na mata virgem
Com bela vista pro mar,
O tempo fez-te cidade
Onde mais brilha o luar.
Lá que nasceu a palmeira
E o canto do sabiá.
Habita nessa cidade
Uma forte, brava gente.
Que na luta mostra força
Que só quem é de lá sente
Vibrar no peito o impulso
De um coração valente.
Penalva: ei-la descrita
Onde é mais verde o prado
Onde a rosa é mais bonita,
O lírio mais perfumado
Por isso ela é monumento
Natural do nosso Estado.
PENALVA É MESMO DEMAIS
No
tempo da estiagem
Que
Penalva enfrentou
Foi
grave a situação
Que
o Cajari secou
Apareceram
boatos,
Mistérios
e artefatos
Que
o povo se assustou
Primeiro
foi Taynã
Que
todo mundo dizia
Que
em tempo de lua cheia
O
grito seu se ouvia
E
que todo pescador
Ao
lembrar desse clamor
De
medo estremecia
Tudo
por causa da seca
Que
Penalva enfrentava
Mitos,
histórias e lendas
Era
o que o povo falava
Como
em um relicário
Real
e imaginário
Seduzia
e assustava
Uma
assim foi a do mudo
Que
a todo mundo escrevia
Que
dentro de pouco tempo
Penalva
afundaria
O
que causou na cidade
Além
de temeridade
Uma
grande correria.
E
uma velha, coitada,
Por
banda do Jatobá
Ao
fugir, quebrou a perna,
E
teve que retornar
Para
esperar o dia
De
cumprir a profecia
Da
cidade se inundar.
Passaram-se
então os tempos
Penalva
quase acabava
Não
na previsão do mudo
Mas
por quem a governava
Em
mar de desigualdade,
Toda
a pequena cidade
Lentamente
navegava.
Mas
depois veio a chuva
E
a história mudou
Tudo
que fora perdido
Penalva
recuperou
E
o sol da liberdade
Com
esplendor e bondade
Na
nossa terra raiou
No
entanto essas lendas
Tornaram-se
imortais
Inda
encanta todo mundo
Filhos,
filhas, mães e pais.
Nossa
terra tem história
Tem
herança, tem memória.
Penalva
é mesmo demais.
ACRÓSTICO
Pálio etéreo dos longínquos ares
Estrela perene, lascivo alvor.
Não te vence a beleza o amor,
A lua, nem os céus, nem os mares...
Livre e num colosso
brado
Vou gritar sem desengano
Ao mundo o amor que te proclamo.
Autor: Nilsomar Morais
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Amor de Mãe
Há grande
pureza e vasta ternura
Em seu amor
Grande coração e alma tão pura
Que excede a flor.
Um anjo amigo em pessoa
Pelo caminho
Que guia, cuida e se doa
Com se carinho
Tamanho é o cuidado
Nos braços seus
Cujo empenho é abençoado
Por Deus.
Tão grande é sua dedicação
Que não se descreve
Não diz desse zelo a canção
Nem de leve.
Tal amor descrito é divino
Não cabe em papel
O AMOR DE MÃE é genuíno
Vindo do céu.
Não há outro amor inefável
Descomunal
O amor de mãe é incomparável
Não há outro igual.
Em seu amor
Grande coração e alma tão pura
Que excede a flor.
Um anjo amigo em pessoa
Pelo caminho
Que guia, cuida e se doa
Com se carinho
Tamanho é o cuidado
Nos braços seus
Cujo empenho é abençoado
Por Deus.
Tão grande é sua dedicação
Que não se descreve
Não diz desse zelo a canção
Nem de leve.
Tal amor descrito é divino
Não cabe em papel
O AMOR DE MÃE é genuíno
Vindo do céu.
Não há outro amor inefável
Descomunal
O amor de mãe é incomparável
Não há outro igual.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
O CONTEXTO HISTÓRICO DA BALAIDA
Revoltar é um dos mais
antigos atos humanos na reivindicação de uma benfeitoria social, cuja prática
externada, mobiliza conjunto de pessoas objetivando um ideal em comum. Todavia,
faz-se necessário diferenciar a revolta sentimental e puramente individual como
um ato de indignação, que pode ser entendida quando o individuo por ser
contrário àquela ideia que julga ser prejudicial a si e membros que sejam
adeptos da mesma linha de raciocínio, ideologia ou filosofia.
Há aquela outra revolta, de âmago
semelhante a já citada, que toma proporções maiores por afetar contundentemente
uma classe ou grupo maior ou ainda de patamar social mais elevado. É sobre esta
ultima forma de revoltar-se, “organizadamente” que iremos adentrar para
compreendermos os motivos explícitos que culminou naquela que foi a mais
importante revolta popular nas terras Gonçalves dias. E mais, os motivos
camuflados que os personagens que fazem ou entram na história ocultam na
tentativa de pincelar os fatos como julga mais conveniente, conservando sempre
a figura de bom moço e atravessar as gerações, imaculado.
O período em que o Brasil
foi governado por regências, inúmeras foram as revoltas que por aqui eclodiram,
incomodando a tranquilidade de quem conduzia as rédeas do jovem Império
tropical rico em metais e abundante em nativos. Cada qual trazia estampado o
ideal pelo qual lutavam, conduzidos por um “salvador” que poderia tirá-los das
garras da opressão governamental ou qualquer outra forma humilhante imposta a
determinado segmento social.
A revolução Farroupilha (1835-1845) nos
ares do Rio Grande do Sul foi apenas uma das inúmeras revoltas dentro do seio
do Império Brasileiro. Com sua proposta republicana e separatista que punha em
risco a integridade nacional, ela era o reflexo daqueles que almejavam um
Brasil livre de Portugal, bem como aderir à forma de governo que julgavam ser
mais popular, qual seja a Republica. Se por um lado isto interessava
comerciantes e fazendeiros que viam uma melhoria de vida com a nova forma de
governo pela qual lutavam, por outro, escravos viam surgir a esperança de
obterem finalmente a tão sonhada liberdade. Portanto, uma heterogeneidade
convergia em um ideal, objetivando interesses diversos que juntava em um mesmo
grupo, distintos integrantes.
Nas terras que alimentou um dia o sonho
francês de constituir uma França longe da Europa (França Equinocial), também
ocorreu várias revoltas que reuniu em torno de si grupos diferentes, que
possuíam objetivos diversificados, todavia, a obstinação e empenho de seus
integrantes lembravam superficialmente as imponentes revoluções do sul do
Brasil. O mais memorável desses conflitos foi o que levou o nome inspirado em
um de seus líderes, Francisco dos Anjos
Ferreira (o balaio).
A Balaiada foi um movimento tímido no
tocante à sua estrutura e organização, que juntou escravos, boiadeiros,
sertanejos e fazendeiros. Todos tinham uma razão particular para se engajar no
movimento e, todas as razões juntas, mostravam as dificuldades que o estado do
maranhão como um todo, vinha sofrendo. A abertura dos portos brasileiros para o
comércio inglês, preço que D. João VI, pagou
pela escolta britânica na vinda para o Brasil, afetou diretamente os produtores
de algodão nas terras maranhenses. Sem a exportação algodoeira, os produtores
ficavam com sua principal fonte de renda à mercê da sorte, visto que o algodão
vindo do exterior era mais barato e melhor.
Sufocados
de um lado pelos portugueses e de outro pelos ingleses, os proprietários
maranhenses, com forte tom nacionalista, apelaram para o socorro da Coroa sem,
contudo, serem ouvidos, considerando inclusive como mostra de descaso da Corte
o fato de o imposto cobrado na Alfândega maranhense (tributo por escravo vindo
da África) de 1812 a 1821 ser gasto com a iluminação e a polícia do Rio de
Janeiro. Isto por si, já gerava uma insatisfação, uma vez que o que se recolhia
nas terras maranhenses era gasto em outro lugar, distante da terra dos
ondulantes babaçuais.
Nesse contexto, de grandes dificuldades
econômicas para o Maranhão, agravadas pelo derrame de moedas falsas e pela
retração econômica. Apesar de representar o quinto orçamento do Império em
1834, a região não recebia do Governo Central recursos para atender às suas
necessidades.
A revolta estava armada, os
descontentamentos com a Corte era motivo contundente para reivindicar melhorias
de uma forma conflitante, uma vez que o governo português não fez caso do
agrave econômico dos produtores maranhenses. Os produtores queriam vender seus
produtos como o faziam antes do monopólio inglês, os vaqueiros e sertanejos
dependiam das fazendas de algodão para sustentar suas famílias. Forma-se um
efeito dominó, que ia prejudicando todo mundo em grau proporcionalmente
semelhante. Quanto aos escravos, estava aí uma oportunidade ímpar de obter a
alforria e ser livre.
Era este objetivo pelo qual o quilombo Lagoa Amarela, com mais de três mil escravos fugitivos,
davam apoio ao movimento. Diversidade quanto aos grupos que formavam a
Balaiada, porém nenhum revoltoso ali estava como que empenhado em uma causa
social em favor da maioria, em prol de uma coletividade que não configurasse em
benefício que convergiria para si.
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