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terça-feira, 28 de maio de 2013

Trabalhadores de Penalva em regime de semi escravidão em São Luis

DO BLOG  do john

A ação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal que libertou, na tarde desta segunda-feira (27), vinte e cinco trabalhadores em condições análogas à escravidão, impressionou o deputado Bira do Pindaré (PT).

De acordo com a procuradora Anya Gadelha do MPT, os trabalhadores, oriundos da cidade de Penalva, trabalhavam em condições sub-humanas na construção do Arraial da Lagoa (principal programação oficial de São João do governo do Estado).
A obra foi embargada e a empresa contratada pelo governo do estado para a construção do arraial, a Carmel Construções, deverá responder formalmente pelo crime. Segundo o MPT, dentre os resgatados, estava um jovem de 17 anos.
Os trabalhadores estavam alojados há pelo menos duas semanas no próprio local da obra, sem contrato formal, dormindo no chão, sem água potável, banheiros ou equipamentos adequados para a realização do trabalho.
O deputado Bira, ex-Delegado Regional do Trabalho, afirmou não ter ciência de uma ocorrência dessas registrada em plena capital do estado, e ainda por cima em uma atividade contratada pelo Governo do Maranhão.
“É triste essa constatação! É muito triste para nossa realidade e logo no arraial oficial da Lagoa que visa comemorar o São João, celebrar as grandes manifestações folclóricas do estado do Maranhão, e por trás disso o trabalho escravo. Isso depõe contra nós, depõe contra o Estado”, sentenciou Bira.
O parlamentar mostrou-se preocupado com o turismo no São João de São Luís. Para ele o caso de trabalho escravo macula completamente a iniciativa do arraial. Bira afirmou que não adianta o Governo do estado falar que não sabia do caso, pois, se não tem a consciência, tem a negligência, porque deveria saber a condições em que os trabalhadores estavam submetidos.
O que mais impressiona no caso desbaratado pelo MPT é o local. Não aconteceu em um lugar remoto, nem em uma fazenda, ou em um território distante, foi na Lagoa da Jansen (área nobre da cidade de São Luís). Mesmo assim, o Governo do estado não foi capaz de constatar as condições degradantes em que os trabalhadores estavam submetidos.
O Código Penal Brasileiro, no seu Artigo 149, tipifica claramente a redução de alguém à condição análoga de escrava como crime. Para o petista a empresa tem que ser banida, não pode nunca mais ser contratada pelo Governo do Maranhão, porque esse é um crime de lesa humanidade. Bira também cobrou rigor na punição dos responsáveis pela condução do arraial.
O deputado lembrou que na Assembleia Legislativa já tramitou um Projeto de Lei de sua autoria, infelizmente, vetado pela governadora Roseana Sarney. O PL proibia à contratação de empresas que exploram trabalhadores à exaustão, reduzindo o trabalhador a condição de escravo.
O deputado Bira encerrou seu pronunciamento cobrando austeridade do Governo do estado na condução do caso. “É um absurdo repudiável, de fato, não tem defesa, nessa o governo do Maranhão pecou feio e eu espero apenas que para tentar atenuar o governo tenha austeridade de enfrentar essa situação, tomando as medidas necessárias para que a gente possa pelo menos recuperar parte do prejuízo que tudo isso causa para a imagem do Maranhão e para a imagem da nossa cultura popular”, concluiu.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

MANIFESTAÇÃO DE MORADORES DO POVOADO JACARÉ NAS RUAS DE PENALVA


Moradores do povoado jacaré fizeram manifestação nas ruas de Penalva na manhã desta sexta feira (24). Reivindicando das autoridades maior segurança para com o povoado, que está abandonado pelo executivo e demais poderes, os moradores saíram em passeata pelo centro da cidade cobrando do atual prefeito Edmilson Viegas, melhorias na segurança pública de Jacaré. O protesto tem como estopim, um tiroteio ocorrido dentro de uma escola no povoado. O movimento recebeu o apoio de pais, alunos, professores e população de modo geral, além dos moradores da sede de Penalva que também sofrem com a onda de violência em alta.

terça-feira, 21 de maio de 2013

ATIRADORES INVADEM ESCOLA PÚBLICA NO POVOADO JACARÉ.


Na noite de ontem, 20/05/2013, no povoado Jacaré, na cidade de Penalva-MA, meliantes invadiram a escola Gonçalves Dias e trocaram tiros no interior da mesma, colocando em risco a vida das pessoas que ali se encontravam. Os alunos e professores ficaram apavorados, três pessoas foram atingidas, entre elas dois alunos. Os feridos foram levados imediatamente ao hospital da cidade de Penalva-MA em estado grave.
Segundo os moradores da localidade a troca de tiros ocorreu por disputa de territórios do tráfico de drogas, haja vista que naquela localidade a comercialização de entorpecentes ocorre de forma natural, por falta de policiamento. Vale ressaltar que o referido povoado tem mais de sete mil habitantes e não possui nenhum policial para fazer a segurança da população.

Caos e insegurança assolam o povoado Jacaré, no município de Penalva-MA.
A insegurança e impunidade têm assolado de forma avassaladora os locais mais recatados e instituições onde deveria imperar o conhecimento, a paz e a dignidade. Um episódio repudiante aconteceu nas intermediações da escola Gonçalves Dias, no povoado Jacaré/Penalva-MA, onde meliantes numa troca de tiros invadiram a referida escola, deixando em pânico, os alunos e professores que ali se encontravam. O sinistro atingiu pessoas inocentes que nada tem haver com a máfia e a criminalidade. A população simultaneamente encontra-se com medo e revoltada pelo esquecimento e descaso das autoridades ( poderes: executivo, judiciário e legislativo) de nossa cidade.

É inadmissível que um local com mais de 7 (sete) mil habitantes  continue a viver a mercê da opressão e da violência, vivendo encurralados, reféns em seus próprios lares.O episódio que aconteceu há poucas horas no povoado Jacaré, que diga-se de passagem também é território penalvense,  traz à tona um problema que há muito tempo tem sido esquecido pelas autoridades que representam o povo penalvense de forma geral.
A violência, as drogas e males semelhantes imperam naquela localidade de forma livre.Portanto, necessário se faz, que a população oprimida que encontra-se em pânico, una-se em prol de um objetivo, protestar ante ao Ministério Público, ao Judiciário, a Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal de Penalva para que providências sejam tomadas em caráter de urgência.

A SEGURANÇA E A LIBERDADE SÃO DIREITOS FUNDAMENTAIS CONSTITUCIONALMENTE GARANTIDOS A TODOS OS CIDADÃOS.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Poemas de Penalva


SONETO (TRIBUTO A PENALVA)
                                                                                               
Mudam-se as estações, mudam-se os encantos.
Do canhestro à mais perfeita destreza.
Tudo muda pelas mãos da natureza
A alegria, a saudade e os prantos.

Oh céus! Exclamo. Por que não muda
Da minha terra, os juçarais, os rios,
O formoso lago e os álamos sombrios
Que a cada dia parece que a natureza ajuda?

Em minha terra parece não haver mudança
Como o sol, sempre nasce a esperança
E em seus bosques jamais cessam as flores.

Penalva não muda; se solidifica.
Mudam-se no mundo, mas aqui fica:
O brilho. A pureza. A virtude. Os amores.

PENALVA

Oh! Noites de solidões escuras, escuras.
Em que permeiam os ventos, tristes e fracos
Impelindo levemente em branduras
Para longe da maré os pequeninos barcos.

Ondulantes fogem nas águas turvadas
Libertos na imensidão dos mares, à deriva.
Cantam os sapos, aleluia, nas águas paradas.
E nas mesmas águas as rãs gritam: viva.

Na superfície perde-se de vista a serra
E o planalto, e a agitação das fontes.
A beleza natural da minha terra
Que canta o poeta o mar e os desnudos montes.

No céu, a lua brilha distante a vagar,
Em forte brilho, impera a Estrela D’alva.
Em terra, dançam as águas do pacífico mar
E os montes, e as serras, como brilha também Penalva.



PENALVA: MONUMENTO NATURAL

Nasceste na mata virgem
Com bela vista pro mar,
O tempo fez-te cidade
Onde mais brilha o luar.
Lá que nasceu a palmeira
E o canto do sabiá.

Habita nessa cidade
Uma forte, brava gente.
Que na luta mostra força
Que só quem é de lá sente
Vibrar no peito o impulso
De um coração valente.

Penalva: ei-la descrita
Onde é mais verde o prado
Onde a rosa é mais bonita,
O lírio mais perfumado
Por isso ela é monumento
Natural do nosso Estado.

PENALVA É MESMO DEMAIS

No tempo da estiagem
Que Penalva enfrentou
Foi grave a situação
Que o Cajari secou
Apareceram boatos,
Mistérios e artefatos
Que o povo se assustou

Primeiro foi Taynã
Que todo mundo dizia
Que em tempo de lua cheia
O grito seu se ouvia
E que todo pescador
Ao lembrar desse clamor
De medo estremecia

Tudo por causa da seca
Que Penalva enfrentava
Mitos, histórias e lendas
Era o que o povo falava
Como em um relicário
Real e imaginário
Seduzia e assustava

Uma assim foi a do mudo
Que a todo mundo escrevia
Que dentro de pouco tempo
Penalva afundaria
O que causou na cidade
Além de temeridade
Uma grande correria.

E uma velha, coitada,
Por banda do Jatobá
Ao fugir, quebrou a perna,
E teve que retornar
Para esperar o dia
De cumprir a profecia
Da cidade se inundar.

Passaram-se então os tempos
Penalva quase acabava
Não na previsão do mudo
Mas por quem a governava
Em mar de desigualdade,
Toda a pequena cidade
Lentamente navegava.

Mas depois veio a chuva
E a história mudou
Tudo que fora perdido
Penalva recuperou
E o sol da liberdade
Com esplendor e bondade
Na nossa terra raiou

No entanto essas lendas
Tornaram-se imortais
Inda encanta todo mundo
Filhos, filhas, mães e pais.
Nossa terra tem história
Tem herança, tem memória.
Penalva é mesmo demais.

ACRÓSTICO
Pálio etéreo dos longínquos ares
Estrela perene, lascivo alvor.
Não te vence a beleza o amor,
A lua, nem os céus, nem os mares...
Livre e num colosso brado
Vou gritar sem desengano
Ao mundo o amor que te proclamo.

                                                                                                      Autor: Nilsomar Morais

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Amor de Mãe


Há grande pureza e vasta ternura 
Em seu amor 
Grande coração e alma tão pura 
Que excede a flor. 

Um anjo amigo em pessoa 
Pelo caminho 
Que guia, cuida e se doa 
Com se carinho 

Tamanho é o cuidado 
Nos braços seus 
Cujo empenho é abençoado 
Por Deus. 

Tão grande é sua dedicação 
Que não se descreve
Não diz desse zelo a canção 
Nem de leve.

Tal amor descrito é divino 
Não cabe em papel 
O AMOR DE MÃE é genuíno
Vindo do céu.

Não há outro amor inefável 
Descomunal
O amor de mãe é incomparável 
Não há outro igual.