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segunda-feira, 12 de maio de 2014

PROFESSORES DE PENALVA ENTRAM EM GREVE

Os professores da rede municipal de Penalva bem que tentaram, mas não conseguiram junto ao Executivo Municipal reajustar o salário da categoria em 8,32%. a reividicação é baseada na Lei Nacional do Piso e está de acordo com o Plano de Cargos Carreira e Vencimentos do Magistério.

Mesmo depois de duas paralizações, o prefeito Edmilson Viegas não fez o reajuste, a categoria, insatifeita, reagiu e entrou em greve por tempo indeterminado.
Além do reajuste, o sindicato reclama ainda que o Plano de Cargos e Carreiras atinja outras categorias como vigias, AOSD e outros. O prefeito ainda não se pronunciou a respeito e do caso e a greve segue, deixando milhares de estudante sem aula.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O ASSISTENCIALISMO POLÍTICO E SEUS REFLEXOS EM PENALVA

Pode-se definir o assistencialismo como uma via de mão dupla, uma troca entre politico e eleitor. Este trabalho abordará essa relação dependência-interesse, bem como as transformações consequentes dessa prática. O âmago desta pesquisa é o sistema político penalvenses ano do marco histórico do início da década de 1970, período em que há um aprimoramento nas artimanhas políticas locais e ascensão de novos personagens no cenário político em Penalva, até a eleição de 2014, onde podem ser constatados nitidamente os mesmos artifícios de quase meio século antes.


Outro as aspecto que este trabalho abordará será a relação entre política e educação, a influência que esta exerce diretamente sobre aquela, dando-lhe, às vezes, um papel secundário e invertendo a ordem natural de ascensão social via educação, dando à política importância maior do que o próprio sistema educacional, fato constatado na grande quantidade de pessoas que fazem um curso de habilitação na área em que trabalha depois que já estão trabalhando, principalmente na área da docência, mais especificamente os professores contratados, muitos dos quais vão à faculdade ou curso de magistério após a consumação de seu contrato.

E, por fim, a alternância no poder entre as mesmas pessoas, que mudam de um grupo ora ou outra conforme a insatisfação, gerada pelo pouco espaço de autonomia e benesses dentro do grupo que consideram ter ajudado a chegar ao poder.
Essas pessoas esfacelam determinado grupo político que, assim como outro, jamais atenderá na íntegra aos anseios de todos que o fizeram vitorioso. Muitos podem experimentar em um breve espaço de tempo (ou longo) as benesses assistencialistas proporcionadas pelo grupo ao qual faz parte, podendo dele afastar-se no fim e retornar em outro momento com um novo grupo, embora por meio das mesmas práticas.

A identificação será via de regra para definir e separar os adeptos de cada grupo: uma bandeira hasteada no canto da casa com o número do candidato que representa sua opção, a participação em rodas de conversas na casa do candidato; tudo isso será um sinal de aderência a um nome que disputa a eleição, e ainda, servirá como uma forma de reclamar sua parte na partilha de cargos e indicações de nomes para compor o futuro governo.

Qualquer um que almeja participar diretamente na administração municipal não pode se eximir jamais desses artifícios.  Quanto maior o empenho e a defesa em torno do seu candidato, maior será a chance de obter aquilo que se coloca como moeda de troca para agir desse modo. Haverá, todavia, uma ordem hierarquizada nesse dinamismo; para ascender à prefeitura será necessário agregar lideranças representativas como presidentes de comunidades, representantes de igreja, presidentes de sindicatos; além de pessoas com poderes simbólicos como comerciantes, intelectuais e a elite como um todo. Fazer isso, no entanto, pode requerer uma manutenção individual que não ocorre somente no período eleitoral, mas bem antes dele. Tarefa que implicará em gastos em forma de patrocínios, agrados e benfeitorias que podem se estender durante um quadriênio no objetivo de se chegar bem vivo na disputa eleitoral.

Essa característica afunilará o perfil dos pretendentes a candidatos, visto que este deve dispor de uma boa soma em dinheiro para lhe dar projeção na cidade e interiores. Tudo isso em nome da manutenção da ordem vigente, restringindo, assim, a politica representativa penalvense àqueles que possuem dinheiro para viabilizarem seus nomes, fazendo uso de uma velha prática que torna o eleitor refém da influencia política, qual seja: o assistencialismo.